PASSOS

NO

SILÊNCIO

Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz.

.......

CONSAGRAÇÃO




Conforme se aproxima,
um misto de tremor e temor o domina,
seu coração acelera, 
suas mãos trêmulas e frágeis se unem,
seu coração dispara, no intuito de antecipar o momento da Entrega.

Chegado o momento,
ele ergue o braço e fere a Rocha da salvação,
fazendo jorrar águas puras e purificadoras, 
e ainda de braços erguidos e olhos vidrados ele colhe o mais puro néctar para distribuí-los as almas ressequidas.

Como é difícil entregá-lo, 
quão grande é Ele, 
mas eis que no ímpeto, no frenesi do ato de doar,
escolhes que vosso coração seja imolado em lugar de vítima tão pura.

Ao entregá-lo eis que sorves o mais puro Amor
e ao se entregar Ele te consome de amor e vós,
ó sacerdote santo, toda vez que celebras termina com o seu coração ferido. 

Tamanha é a ferida causada pela doença do Amor que afliges agora e sempre o teu coração, ela te conduz sempre de novo a renovação, ao lugar do sacrifício, ao altar da entrega.

Bendita Fonte! 
Quem dela bebe é saciado pela insaciedade, quanto mais bebes, maior é a sede.


Oh maravilhoso néctar de eternidade!
És puro, doce, amabilíssimo dom restaurador, atraí para vós todos para que saboreiem o saber do sabor de tuas delícias.

Assim é o sacerdote santo envolto pelo mistério que crê... celebra... vive...reza.


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