Crédito ou Débito?!
No domingo os fariseus interrogam
Jesus sobre qual o maior mandamento. A dúplice resposta: amar a Deus e amar o
próximo, trazem uma resposta ao homem religioso, juntamente, com um questionamento.
O amor a Deus e ao próximo como
base da Lei e dos profetas revelam uma resposta importante!
DEUS ME AMA!
Quem diante de um “eu te amo”,
perguntaria por que? Ou quanto eu devo por ele? Aceita Cartão?
A reposta seria novamente a mesma
afirmação eu amo porque te amo!
O amor sentimento tão presente em
nossa sociedade pode ser explicado, com: porque você me faz bem, você me
realiza, você é um sonho pra mim, mas o amor Bíblico revelado em Jesus Cristo é
um amor de ELEIÇÃO, Amo porque te amo, amo por te amar!
Esse amor deveria apaziguar nosso
coração, elevar nossa alma, impulsionar nosso espírito, no entanto, continuamos
a perguntar a Jesus como podemos pagar por ele.
Pagamos no Débito quando
cumprimos todas as obrigações religiosas, pagamos o dízimo, nos preocupamos
sempre se o que eu faço é pecado ou não, se eu cumpri todas as orações diárias,
as missas semanais, mas continuo me relacionando com um Deus distante, porque,
ainda não posso gozar plenamente do seu amor devido as minhas dívidas. Enquanto
Deus continua dizendo: Eu te amo do jeito que você é !
Pagamos no Crédito quando
reduzimos a religião ao desencargo psicológico de só buscar ou só fazer quando
me sinto bem. Vou a missa do padre que fala o que eu gosto de ouvir, rezo o terço
quando sinto vontade, irei à missa quando eu achar necessário, ajudo quando
puder. Alguns até parcelam a gratuidade do amor de Deus com novenas, promessas,
peregrinações, terços, quaresmas. Enquanto Ele continua a dizer: EU TE AMO!
Existe uma história que relata
bem essa relação com Deus!
Imaginemos um rei muito rico que
após reconhecer a dignidade de seus servos os convoca diante de si e deseja
recompensá-los com tudo o que é. Os servos são chamados e se deparam com a sala
do tesouro do rei, embasbacados com o brilho das joias, com o esplendor das
moedas e das armaduras. Vendo o rei em seu trono de braços abertos e sorrindo dizendo
o que desejassem seriam deles. Os servos com receios de que isso fosse um teste
de lealdade, temerosos, escolhem apenas poucas moedas, alguns mais ambiciosos
alguns baús de joias. Por fim, todos se retiram. O rei cabisbaixo retorna ao
palácio continua seu reinado até o fim dos seus dias.
Assim é o fiel que diante do
maior tesouro que é o próprio Deus e seu amor se contenta somente com algumas joias
de sua graça, ou moedas de seu favor. Os Santos ao contrário rejeitaram as
moedas e joias e pediram Ele!
Na dimensão da fé o essencial
para o crer deveria ser: me sinto amado? Sou capaz de amar?
Só quem experimentou o amor é capaz de seguir
adiante na jornada da fé cristã, mas até lá continuamos perguntando, aceita
débito e crédito? Ele responde aceito e você aceita ser amado?
Júlio César Fernandes
Lindas palavras! Com certeza traz inspirações. Obrigada Júlio por compartilhar de tamanha riqueza. Adoro seus posts.
ResponderExcluirMuito obg!
ExcluirGosto muito das suas reflexões! Como é bom ver alguém contribuindo para propagar o amor de Deus... sim, você é um mediador! Que seja muito abençoado!
ResponderExcluirGratidão!
ExcluirObrigada
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