PASSOS

NO

SILÊNCIO

Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz.

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O BEM e o mal


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“Aquele que só se preocupa com o combate contra o mal em si, e não procura, antes, crescer o bem, logo se arruinará”

Digamos que ele consiga identificar vários problemas, inclinações, mas seu pressuposto é sempre o combate contra o mal. Com o tempo, praticar o mal será quase uma necessidade, porque seu desejo é sempre o combater.

Ora, se o fundamento é o combate sempre precisarei de um inimigo, mesmo que seja criado e mantido por mim. Daí decorre uma grande ruína, pois tenho sempre que criar inimigos, para isso, posso agir mal ou até transformar virtudes em inclinações, em problemas a serem vencidos, erradicados.

Ao contrário se como pressuposto de uma vivência é o bem, isto é um bem maior e quanto maior for o bem que eu espero, tanto maior será meu empenho. Assim o bem que pratico faz crescer a bondade em mim e em outros. Ser bom não tem limites e precisa ser praticado constantemente.

Se engana quem acredita que o bem e seu exercício são prejudiciais e só devem ser efetivados em momentos adequados, em lugares específicos. O que é melhor crescer o bem ou com bater o mal? Os dois são importantes.

O problema reside em conceder ao combate o fundamento de tudo. Crer que só praticar o bem e esquecer-se de combater o mal, nos estagna. Podemos aumentar o “espaço” interior na luta contra o mal e esta deve estar orientada pela busca de um bem verdadeiro. Nossas atitudes mesmo boas são passíveis de revisão e aperfeiçoamento.


 Concluo com um conselho, procure fazer o bem sempre, mas utilize o combate ao mal para aumentar a dinâmica do bem, assim te tornarás grande no combate do mal e muito bom na disponibilidade do amar.

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