PASSOS

NO

SILÊNCIO

Senhor fazei de mim um instrumento de vossa paz.

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Eu vi o Amor



Eu vi o Amor

Eu vi o Amor, ele estava em um praça!

Corria fogosamente de um lado para o outro, um pouco desengonçado, por  aprender a andar e a brincar.

Ele sorria de tudo, das cores, flores, da liberdade, da segurança de uma companhia; 
é ... 
o Amor era uma criança sorridente... 
era amado.

Logo o vi na árvore ajeitando suas penas, revisava cada uma, pulando de galho em galho, arisco, esperto, voava e voltava... 
sabia que era amado.

Também o vi, ele era verde, de troncos largos, flores perfumadas e dançava com o vento, 
a mais bela dupla que se moviam ao som da música da vida... 
também era amado.

Depois de relance vi o Amor, agora ele era firme, estático, sólido, pisado por todos na entrada da Igreja, alguns desavisados, distraídos tropeçavam n’Ele...
claro que era amado.

Por fim o Amor reluzia, era sujo, deitado, velho e embriagado, de olhos avermelhados, pés descalços, com cheiro de álcool e cigarro barato.
Acordado ele pedia trocados e os trocava por vida, ou tragos e goles. 
Dormindo ele dava suspiros e roncos nos sonhos vividos... 
era amado.

O AMOR tinha asas, bicos, penas, troncos, flores, flautas, violinos, unhas, cabelos, barba, chagas, espinhos, abraços, mães e pais. Ele tinha tudo, tinha amor, carinho, respeito, comida, direito, sentido e vida e tudo deu a nós no Pão da vida.

Eu vi o Amor.


VOCÊ NÃO VÊ ?!?! é porque ainda não se tornou o Amor.

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